sábado, 26 de janeiro de 2013

Fé x Razão

   

    e Razão são duas palavras que andam na contra mão uma da outra, e ao longo da Historia elas tiveram alguns entraves que resultaram mudanças significantes em suas épocas. Vemos que desde a Grécia antiga, a filosofia surge afim de superar uma fé cega, aquelas das narrativas de Homero. E isso deu problema, temos como exemplo Sócrates, que foi condenado por duvidar da Fé em praça publica e por investigar a natureza.   

    Mais tarde, os padres medievais tentaram misturar aguá e óleo, encontrando respontas nas escrituras para as experiências empíricas, não sabendo que  era impossível conciliar as visões de um Universo autônomo e auto suficiente com Universo de um Deus pessoal. Alguns até acreditam que o Divorcio entre a Fé e a Razão ocorreu neste período  quando os discípulos de Eckart na Alemanha contribuíram para o florescimento do evangelismo mistico, com sua intensa concentração nas Escrituras Sagradas e o relativo desinteresse pelo Raciocínio Cientifico, abrindo assim as portas para o movimento protestante que viria. E quase na msm época os sucessores de Occam em Paris, arquitetaram um ressurgimento da filosofia natural que serviu de abertura para as descobertas feitas, tempos depois, por cientistas como Copérnico, Galileu e Newton. Iniciando assim o Divorcio da Fé com a Razão, união que tanto perturbava os sonhos de estudiosos e eclesiásticos medievais.

    Já na era moderna, para romper de vez, surge o renascimento que apela à razão humana contra a tirania da Igreja. Basta olhar os exemplos de Bruno e Descartes, que reinventaram o pensamento contra a fé cega que mantinha os homens na ignorância das trevas e reclamava o direito à luz natural da razão. A expressão máxima desse movimento foi o Iluminismo que compreendia a superação total das crenças e superstições infundadas e prometia ao gênero humano dias melhores a partir da evolução e do progresso.

Leo Manza

  

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