domingo, 12 de abril de 2015

Batalha Intermitente (sem ponto nem nada)

é guerra é jogo é troca de novo se joga se lambe se mete se esconde embola enrola de cima pra baixo me ergue e encena sou gato e sapato agora de lado se morde não pode se grita e chora se esfrega e namora se entrega agora não deixe de fora angustia e medo enfio o dedo se deixa no aguardo se lambe um pedaço um palmo um beijo um amasso te traço no abraço sorrisso e malicia sensação de cobiça e motivo não tem sentimento do alem é o acaso é o fim são labios em mim me enrolo em cabelos voz rouca e travesseiro tatuagem me chama seu seio me clama te jogo na cama teu corpo esquenta malicia me engana sedenta coloco aguenta você não é lenta a guerra é dura seus olhos sua figura toda linda toda nua a introdução continua e você não se segura perde a compostura se entrega vai a lua seu grito sua prece te dou o que merece alinhados e consistentes somente instinto sem nada na mente o labirinto é o final dessa batalha surreal quem ganha é a gente uma gozada junta e intermitente