Garrincha, copa de 58 |
Garry Kasparov,duelou com o "Deep Blue' , um super computador criado pela IBM para jogar xadrez utilizando processadores capazes de analisar 200 milhões de posições por segundo. Ganhando as duas primeiras, Kasparov mostrou ao mundo a genialidade do ser humano e sua capacidade de improvisar de acordo com o momento, utilizando a criatividade como diferencial, coisa que a maquina não faz (ainda).
Tendo esse duelo Homem x Maquina como exemplo observou a importância da criatividade. De acordo com Torrance (1965), "criatividade é o processo de tornar-se sensível a problemas, deficiências e identificar a dificuldade, buscando soluções formulando hipóteses " , e o Brasil sendo um pais ainda em crescimento nota-se que o povo cria métodos criativos para driblar as dificuldades e isso acaba incorporando na personalidade do Brasileiro. Um grande exemplo são os jogadores de futebol que usam o improviso como opção de jogada, esse atributo peculiar do Sul-americano é muito valorizado na Europa mas ultimamente está se perdendo dentro de campo e vem sendo muito criticado apos a goleada do Barcelona sobre o Santos no Mundial de Clubes da FIFA.
Acredito-me que temos sim que evoluir no futebol, porem sem deixar nossa principal característica de lado. O futebol da Espanha realmente está foda, mais não podemos esquecer que 2010 (África) foi sua primeira copa, o Barcelona tbm é um timaço, mas esse só foi o segundo Mundial (são Paulo tem 3), e jogar um campeonato nacional que só tem dois times de moral é mole. Nós somos penta, temos historias e excelentes jogadores e sempre foi assim , outras seleções ganham copa e somem mas o Brasil tá sempre em alta, somos o pais do futebol e não é pq o 10° colocado do Brasileirão perdeu tudo está errado.
Na antiguidade, a criatividade era vista como parte da natureza humana, um dom divino, um “estado místico de receptividade a algum tipo de mensagem proveniente de entidades divinas. Vc percebe isso somente vendo nosso futebol e por isso vou continuar com minha teoria msm que os 'estudiosos" digam que o drible não deve ser utilizado em uma partida, argumentando que as firulas tiram a rapidez que o futebol moderno exige. Parece que até os jogadores estão sendo levados por esse tipo de pensamento e poucos arriscam hj em dia. Quando fazem um lance desconcertante são advertidos pelos seus adversários que não se conformam de serem driblados.
Penso o contrário. Com os times igualados tecnicamente e com a forte marcação, os dribles são essenciais. Muitas vezes, um único drible desarma todo o sistema defensivo. A finta é um lance mágico, e o torcedor vai ao estádio para desfrutar a verdadeira arte do futebol. Outro motivo para o número de dribles ter diminuído está no fato de que os pontas não existem mais. Esses jogadores, que jogavam perto da lateral do campo, tinham que ter uma habilidade incomum para em um espaço restrito conseguir driblar o zagueiro e chegar à linha de fundo. Muitas vezes, um único drible não era suficiente para se livrar do marcador. Assim, o extrema dava várias pequenas fintas, para finalmente conseguir deixar o marcador batido.
Leo Manza
Leo Manza
"criatividade representa a emergência de algo único e original" (Anderson, 1965)