domingo, 21 de outubro de 2012
Particularmente acho o Brasileiro meio apagado em relação ao emprendendorismo, digo isso culturalmente, pois vejo poucas pessoas abrirem um negocio naturalmente, geralmente abrem quando são demitidas e estão sem saida. Mas do outro lado aparece a industria dos Concursos Publicos, que a cada dia cresce mais, alimentando os sonhos de jovens que querem trabalhar para o Grand Father, o patrao razoavel dos beneficios, da carreira estabilizada e da aposentadoria integral. Essa diferença mostra que o brasileiro procura ser pacifico em relação ao dinheiro, e é interessante que ele sonha em ser rico, jogando na mega sena
sábado, 13 de outubro de 2012
Dia das Crianças !
domingo, 30 de setembro de 2012
O QUE É RELIGIÃO?
No quesito etimologia, observamos que a
palavra religião vem de religionem (latin), mas não se sabe ao
certo a relação com outros vocábulos. Porem, antes do cristianismo, religionem referia-se a um estilo de
comportamento mais rígido e preciso. Esse significado se encaixa com a ideia
atual, pois na mentalidade contemporânea (inclusive no ocidente), a
religião virou o molde do comportamento, delimitando a noção de certo e errado
para o individuo. Alguns seguidores modificam totalmente suas atitudes
para se enquadrar na doutrina de suas seitas (principalmente as de origem semitas),
tanto para supostos benefícios em vida quanto para uma recompensa post mortem em um mundo metafísico.
Segundo Freud em “O Futuro de uma Ilusão”, ele apresenta um estudo em que a religião é subproduto da Civilização, decorrente do desamparo do ser humano diante das forças da Natureza. Analisando amplamente nossa história, podemos ver que desde os primórdios a humanidade sempre esteve envolvida na incansável luta pela
sobrevivência, e na ânsia nunca satisfeita do TER, PODER E PRAZER, e nunca tivemos tempo, interesse ou maturidade para elaborar assuntos complexos sobre universo, religião,etc. Somando-se ao limite da capacidade cognitiva, que ainda não chegou a ponto de compreender alguns fenômenos naturais e com poucas pessoas buscando um entendimento racional sobre o assunto, sobram perguntas sem respostas. Mas como já dizia Sócrates... "só sei que nada sei", vamos continuar por um bom tempo inaptos a compreender o funcionamento das coisas.
Devido a estas interrogações sem respostas, o ser humano sente-se inseguro com os "mistérios da
vida" e necessita “seguir” algo ou alguém, em um contexto
sobrenatural no qual ele fantasia certos acontecimentos, como a criação do
mundo, do homem, de como vai ser o fim de tudo, etc. Um exemplo claro disso foi o caso da chegada do espanhol Cortéz a Tenochtitlán, que chegou montado em um cavalo, animal até então desconhecido pelos Astecas, que
ficaram impressionados com a cena e com isso ele foi confundido com o esperado "Deus Quetzacoatl". É ai que
entra a religião, no vácuo do conhecimento se cria correntes coletivas de
teorias sobre essas dúvidas, criam-se os mitos que geralmente se desenvolvem de
acordo com alguns fatores, como o meio em que se vive, a localização geográfica, o
clima. Tudo isso pode influenciar no modo de ver o mundo e de como
interagir com esses fenômenos naturais a sua volta, sendo esses fatores
influenciadores diretos do comportamento de um povo e consequentemente de sua
"religião".
Isso tudo nos mostra que o conceito de "RELIGIÃO"
parte de nós, somos nós que criamos algo para explicar o que não conhecemos ou
entendemos sobre o mundo, e esse entendimento é muito relativo, pois pessoas
vêem as coisas de formas diferentes. Como já dizia um discípulo de Sócrates, Xenofonte: “os egípcios dizem que os deuses têm nariz chato e são negros, os trácios, que eles têm olhos verdes e cabelos ruivos” (Xenófanes de Colofão, 1973, p.70), um exemplo mais próximo pode ser de um grupo ribeirinho que atribui às curas e milagres da localidade as água do rio ou ameríndios que acreditam que as onças da região são espíritos de seus antepassados.
De acordo com Jonh Lucke existem duas formas de vermos as
coisas, a primeira ele chama de qualidades
primárias, no qual a substancia analisada se apresenta
com características próprias como a medida de um sapato, o peso
de uma madeira,etc. Já a segunda é chamada por ele de qualidades secundárias, nesse caso cada indivíduo analisa de forma peculiar, como por exemplo o sabor
de uma fruta pode ser doce pra uns e amargo pra outros, o odor de um chá, ou um
tipo de comida pode ser interpretado diferentemente de acordo com a pessoa. Partindo
desse princípio concluímos que a religião se enquadra melhor na "qualidade
secundaria", pois sua interpretação é individual, e acho que a
resposta certa para o tema exposto, é que religião é algo cultural, é um
entendimento de cada um sobre algo metafísico, e temos que respeitar a religião de cada um !
Leo Manza
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
O Som da Rua!
GRUPO DE JOVENS COMEDIANTES DE UBERLÂNDIA, FAZEM UM HUMOR SAUDÁVEL. VALE A PENA VISITA-LOS.
WWW.SCRIPTEASE.TV
quinta-feira, 5 de janeiro de 2012
Não deixem o drible morrer !
Garrincha, copa de 58 |
Garry Kasparov,duelou com o "Deep Blue' , um super computador criado pela IBM para jogar xadrez utilizando processadores capazes de analisar 200 milhões de posições por segundo. Ganhando as duas primeiras, Kasparov mostrou ao mundo a genialidade do ser humano e sua capacidade de improvisar de acordo com o momento, utilizando a criatividade como diferencial, coisa que a maquina não faz (ainda).
Tendo esse duelo Homem x Maquina como exemplo observou a importância da criatividade. De acordo com Torrance (1965), "criatividade é o processo de tornar-se sensível a problemas, deficiências e identificar a dificuldade, buscando soluções formulando hipóteses " , e o Brasil sendo um pais ainda em crescimento nota-se que o povo cria métodos criativos para driblar as dificuldades e isso acaba incorporando na personalidade do Brasileiro. Um grande exemplo são os jogadores de futebol que usam o improviso como opção de jogada, esse atributo peculiar do Sul-americano é muito valorizado na Europa mas ultimamente está se perdendo dentro de campo e vem sendo muito criticado apos a goleada do Barcelona sobre o Santos no Mundial de Clubes da FIFA.
Acredito-me que temos sim que evoluir no futebol, porem sem deixar nossa principal característica de lado. O futebol da Espanha realmente está foda, mais não podemos esquecer que 2010 (África) foi sua primeira copa, o Barcelona tbm é um timaço, mas esse só foi o segundo Mundial (são Paulo tem 3), e jogar um campeonato nacional que só tem dois times de moral é mole. Nós somos penta, temos historias e excelentes jogadores e sempre foi assim , outras seleções ganham copa e somem mas o Brasil tá sempre em alta, somos o pais do futebol e não é pq o 10° colocado do Brasileirão perdeu tudo está errado.
Na antiguidade, a criatividade era vista como parte da natureza humana, um dom divino, um “estado místico de receptividade a algum tipo de mensagem proveniente de entidades divinas. Vc percebe isso somente vendo nosso futebol e por isso vou continuar com minha teoria msm que os 'estudiosos" digam que o drible não deve ser utilizado em uma partida, argumentando que as firulas tiram a rapidez que o futebol moderno exige. Parece que até os jogadores estão sendo levados por esse tipo de pensamento e poucos arriscam hj em dia. Quando fazem um lance desconcertante são advertidos pelos seus adversários que não se conformam de serem driblados.
Penso o contrário. Com os times igualados tecnicamente e com a forte marcação, os dribles são essenciais. Muitas vezes, um único drible desarma todo o sistema defensivo. A finta é um lance mágico, e o torcedor vai ao estádio para desfrutar a verdadeira arte do futebol. Outro motivo para o número de dribles ter diminuído está no fato de que os pontas não existem mais. Esses jogadores, que jogavam perto da lateral do campo, tinham que ter uma habilidade incomum para em um espaço restrito conseguir driblar o zagueiro e chegar à linha de fundo. Muitas vezes, um único drible não era suficiente para se livrar do marcador. Assim, o extrema dava várias pequenas fintas, para finalmente conseguir deixar o marcador batido.
Leo Manza
Leo Manza
"criatividade representa a emergência de algo único e original" (Anderson, 1965)
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