sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Carioca!




Peixe cascudo
A palavra Carioca tem duas versões, a primeira diz que é oriunda do Tupi akari (cascudo) + oka (casa), "casa de cascudo". No século XVI, os índios Tamoios que dominavam a Baía de Guanabara apelidaram os portugueses de akari (cascudos) devido ao fato de as armaduras dos portugueses se assemelharem às típicas placas que revestem esse peixe. Com a segunda expedição portuguesa à baía de Guanabara, em 1503, foi construída na atual Praia do Flamengo, uma casa de pedra que os índios tamoios chamaram de akari oka, "casa de cascudo".

O rio que corria próximo a essa casa passou a ser chamado de rio da Carioca ou, simplesmente, rio carioca.
     
Rio Carioca
  A segunda teoria, a que acho mais "vero" é que vem do tupi kari’oka que veio da junção de kara’iwa (caraíba ou homem branco) e oka (casa), portanto, era a de “casa de branco” feita de pedra e cal que os índios até então não conheciam. As primeiras casas que foram chamadas de carioca foram construídas na praia do Flamengo em 1503 ao lado da foz de um rio de água límpidas, chamado Tijuca.
Na época, era uma das únicas fontes de água doce da cidade, pela qual lutaram portugueses, franceses e índios. Um tempo depois, o rio ficou conhecido como Carioca. As águas do rio tiveram um papel muito importante para o progresso da cidade. Devido a essa importância, com o tempo, o nome passou a ser dado aos nascidos na cidade. No início do século 19, o termo tinha um sentido ruim e disputava com “fluminense” o adjetivo que denominaria os moradores do Rio de Janeiro. Carioca acabou se popularizando e hoje diferenciamos o habitantes da cidade do Rio de Janeiro, os cariocas, dos habitantes do estado do Rio de Janeiro, chamados fluminenses.
                                                                           Leo Manza



terça-feira, 16 de agosto de 2011

A UNICEF...

       
                     Hoje recebi um Correio eletrônico que falava em não colaborar com o projeto Criança Esperança , e um dos motivos era o nível de impostos cobrados no Brasil ! Achei errado essa corrente negativa, logo eu que sempre achei complicado ajudar os necessitados, isso pq já vi muito 171 nas ruas e descobri que a maioria é o próprio culpado do seu "insucesso".Mas tbm acho ignorância virar escravos das ideias, pois somos frutos do meio e esse meio nos ensina a cada dia uma coisa diferente.

    Como já dizia Fernando Pessoa: "Não tenha opiniões firmes nem creia demasiadamente no valor de tuas opiniões", misturando esse ditado com minha experiência de seis meses no Haiti, vi que há no mundo pessoas realmente necessitando de ajuda e outras que querem muito ajudar. Fiquei feliz em saber que elas são unidas e organizadas e prestam um bom serviço aos verdadeiros miseráveis lá.

    Sou testemunha ocular de ajudas humanitárias em campos de desabrigados em Porto Príncipe, dentre varias ONG´s posso destacar uma que ta presente nas entranhas da miséria Haitiana, nos locais onde só os militares entram, fiquei surpreso em conhecer o trabalho da UNICEF.

    A UNICEF coordena uma rede de distribuição de água, monta banheiros comunitários e organiza os moradores em funções. Um trabalho que é feito aqui no Brasil tbm mas em um nível diferente, na parte de inclusão social, da educação,etc. Discordo com o Email e acredito que nem todos tem disposição nem dom pra trabalhar com isso, mas podemos ajudar com que está ao nosso alcance , doando uns trocados pelo telefone. As pessoas dão tanto dinheiro nas igrejas e não vejo retorno pra sociedade, vejo só templos de mármores cada vez maiores sendo inaugurados todos os dias !



     Campo de desabrigados Jean Marie Vincent, Porto Príncipe - Haiti. 2010